quinta-feira, 7 de abril de 2022

Roteiros Brasil e América Latina com o RedRider e Africa Twin

 É possível viver aventuras sem preocupações e aprimorar seu nível de pilotagem

2022 será um ano especial para quem gosta de viajar e descobrir novos roteiros, para saber mais sobre isso, falamos com o experiente piloto, guia e organizador de viagens, Cassiano Marques. Cassiano é o CEO da EME Amazônia, que opera os roteiros Red Rider Hub Norte, com base em Rio Branco (AC). 

Salar de Uyuni, Bolívia, um dos muitos destinos das expedições 


A capital do Acre é perfeita como ponto de partida para diversos roteiros, ao todo serão doze em 2022. Eles podem ser mais curtos (com duração de cinco dias, com destino a Cusco, Peru), ou longas expedições, com até treze dias de viagem. Todas realizadas com moderna big trail Honda Africa Twin 1100, acompanhamento mecânico, carro de apoio e guia especializado e, claro, muita mordomia e experiências.

Aprender para dominar

Cassino também falou sobre os cursos práticos que são ministrados na região. “Eles são importante para aumentar a segurança dos pilotos, muitas vezes para chegarmos em algumas atrações como cachoeiras, comunidades indígenas ou platô de montanhas é preciso superar obstáculos, comuns do fora-de-estrada”. Ministrados por instrutores, os cursos têm duração de dois dias e acontecem numa fazendo próxima a Rio Branco. Cassiano lembra que não se trata de um curso para piloto profissional, visando às competições, e sim aumentar a segurança e ganhar mais confiança e tirar tudo o que a moto pode oferecer em qualquer situação.

Estrutura de apoio

Nas viagens RedRider existe uma estrutura de apoio para oferecer toda a segurança. Uma caminote de apoio, com reboque e até uma moto reserva, para uso em caso de pane mecânica. Cassiano lembra que muitas vezes o garupa prefere descansar e viajar na picape e o piloto vai desfrutando da viagem. Por vezes, o piloto reserva assume a moto e o integrante da expedição também descansa. “Em alguns roteiros, o piloto não acorda disposto e pedi para relaxar na picape, isso é comum e natural”. Além disso, o apoio mecânico, reserva de hotel, transporte de bagagem e todo o desembaraço nas aduanas é feito pela equipe RedRider.



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Veja algumas datas e destinos para 2022


Expedição Redrider Caminhos das Águas
Mato Grosso – Rondônia – Acre
Roteiro básico | 6 Dias / 5 noites

Total aproximado: 2.850 km | sendo 100km de off-road


1º dia | 23 de abril – sábado | CUIABÁ (MT) | Encontro e nivelamento sobre a viagem.
2º dia | 24 de abril – domingo | CUIABÁ (MT) – VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE (MT) - 520km / 8h aprox.
3º dia | 25 de abril – segunda-feira | VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE (MT) – Canion Jatobá – CONQUISTA 
D’OESTE (MT) - 200km / 8h aprox.
4º dia | 26 de abril – terça-feira| CONQUISTA D’OESTE (MT) – Cascata Uirapuru – ROLIM DE MOURA (RO) -
520km / 10h aprox.
5º dia | 27 de abril – quarta-feira | ROLIM DE MOURA (RO) – Forte Príncipe da Beira – COSTA MARQUES (RO) -
380km / 8h aprox. 
6º dia | 28 de abril – quinta-feira | COSTA MARQUES (RO) – PORTO VELHO (RO) - 715km - 10h aprox.
7º dia | 29 de abril – sexta-feira | PORTO VELHO (RO) – RIO BRANCO (AC) - 510km - 8h aprox.



Expedição Redrider Cordilheira dos Andes Express
Roteiro básico | 8 Dias / 7 noites
Total aproximado: 2.220km | sendo 55km de off-road 

1º dia | 01 de maio – domingo| RIO BRANCO (AC) | Encontro e nivelamento sobre a viagem.
2º dia | 02 de maio – segunda-feira | RIO BRANCO (AC/BRA) – PUERTO MALDONADO (PER) - 570km / 10h aprox.
3º dia | 03 de maio – terça-feira | | PUERTO MALDONADO (PER) – URUBAMBA/OLLANTAYTAMBO (VALE  SAGRADO) (PER) - 540KM / 12h aprox.
4º dia | 04 de maio – quarta-feira | VALE SAGRADO. Opcional: MACHU PICCHU (trem). Deslocamento à Cusco - 80km / 2h aprox.
5º dia | 05 de maio – quinta-feira | CUSCO (PER) 
6º dia | 06 de maio – sexta-feira | CUSCO (PER) – PUERTO MALDONADO (PER) - 480km / 10h aprox. 
7º dia | 07 de maio – sábado | PUERTO MALDONADO (PER) – RIO BRANCO (AC/BRA)
- 570km / 9h aprox.
8º dia | 08 de maio – domingo | (AÉREO) RIO BRANCO (AC) – cidade de origem

Expedição Redrider Vale Sagrado dos Incas
Roteiro básico | 10 Dias / 9 noites
Total aproximado: 2.600km


1º dia | 20 de maio – sexta-feira | (AÉREO) cidade de origem – RIO BRANCO (AC)
2º dia | 21 de maio – sábado | RIO BRANCO (AC/BRA) – PUERTO MALDONADO (PER) - 573km / 9h30min aprox.
3º dia | 22 de maio – domingo | PUERTO MALDONADO (PER) – URUBAMBA/OLLANTAYTAMBO – VALE 
SAGRADO (PER) - 561KM / 11h30 aprox. 
4º dia | 23 de maio – segunda-feira | OLLANTAYTAMBO – MACHU PICCHU – OLLANTAYTAMBO (trem)
5º dia | 24 de maio – terça-feira | VALE SAGRADO (PER) – CUSCO (PER) - 80km / 3h aprox.
6º dia | 25 de maio – quarta-feira | CUSCO (PER)
7º dia | 26 de maio – quinta-feira | CUSCO (PER) – SICUANI (PER) (Montanhas Coloridas) - 139km / 3h30 aprox.
8º dia | 27 de maio – sexta-feira | SICUANI (PER) – PUERTO MALDONADO (PER) - 520km / 10h aprox.
9º dia | 28 de maio – sábado | PUERTO MALDONADO (PER) – RIO BRANCO (AC/BRA) - 573km / 9h aprox.
10º dia | 29 de maio – domingo | (AÉREO) RIO BRANCO (AC) – cidade de origem 

Expedição Redrider Travessia Amazônica 1
Roteiro básico | 9 Dias / 8 noites
Total aproximado: 2.600km

1º dia | 09 de julho – sábado | (AÉREO) cidade de origem – RIO BRANCO (AC)
2º dia | 10 de julho – domingo | RIO BRANCO (AC) – HUMAITÁ (AM) - 712 km / 10h aprox. 
3º dia | 11 de julho – segunda | HUMAITÁ (AM) – IGAPÓ-AÇU (AM) - 427km / 10h aprox. 
4º dia | 12 de julho – terça-feira | IGAPÓ-AÇU (AM) – MANAUS (AM) - 269km / 5h30min aprox. 
5º dia | 13 de julho – quarta-feira | MANAUS (AM)
6º dia | 14 de julho – quinta-feira | MANAUS (AM) – PRESIDENTE FIGUEIREDO (AM) - 126 km - 2h30min aprox. 
7º dia | 15 de julho – sexta-feira | PRESIDENTE FIGUEIREDO (AM) – BOA VISTA (RR) - 623km - 8h aprox. 
8º dia | 16 de julho – sábado | BOA VISTA (RR) – TEPEQUÉM (RR) – BOA VISTA (RR) - 424km - 10h aprox. 
9º dia | 17 de julho – domingo | (AÉREO) BOA VISTA (RR) – cidade de origem

 Expedição Redrider Travessia Amazônica 2
Roteiro básico | 9 Dias / 8 noites
Total aproximado: 2.600km

1º dia | 16 de julho – sábado | (AÉREO) cidade de origem – BOA VISTA (RR)
2º dia | 17 de julho – domingo | BOA VISTA (RR) – TEPEQUÉM (RR) – BOA VISTA (RR) - 424km - 10h aprox.
3º dia | 18 de julho – segunda-feira | BOA VISTA (RR) – PRESIDENTE FIGUEIREDO (AM) - 623km - 8h aprox. 
4º dia | 19 de julho – terça-feira | PRESIDENTE FIGUEIREDO (AM) – MANAUS (AM) - 127km - 2h30min aprox. 
5º dia | 20 de julho – quarta-feira | MANAUS (AM)
6º dia | 21 de julho – quinta-feira | MANAUS (AM) – IGUAPÓ-AÇU (AM) - 270km - 6h aprox. 
7º dia | 22 de julho – sexta-feira | IGUAPÓ-AÇU (AM) – HUMAITÁ (AM) - 427km / 8h aprox.
8º dia | 23 de julho – sábado | HUMAITÁ (AM) – RIO BRANCO (AC) - 712 km / 10h aprox. 
9º dia | 24 de julho – domingo | (AÉREO) RIO BRANCO (AC) – cidade de origem

Expedição Redrider Bolívia – Peru
Roteiro básico | 12 Dias / 11 noites
Total aproximado: 3.200 km

1º dia | 10 de agosto – quarta-feira | (AÉREO) cidade de origem – RIO BRANCO (AC/BRA)
2º dia | 11 de agosto – quinta-feira | RIO BRANCO (AC/BRA) – EL SENA (BOL) - 465km / 10h aprox.
3º dia | 12 de agosto – sexta-feira | EL SENA (BOL) – RURENABAQUE (BOL) - 561km / 12h aprox.
4º dia | 13 de agosto – sábado | RURENABAQUE (BOL) – LA PAZ (BOL) - 422km / 10h aprox.
5º dia | 14 de agosto – domingo | LA PAZ (BOL)
6º dia | 15 de agosto – segunda-feira | LA PAZ (BOL) – COPACABANA (BOL) - 154km / 4h aprox. 
7º dia | 16 de agosto – terça-feira | COPACABANA (BOL) – PUNO (PER) - 142km / 3h30min aprox. 
8º dia | 17 de agosto – quarta-feira | PUNO (PER) – CUSCO (PER) - 386km / 7h aprox. 
9º dia | 18 de agosto – quinta-feira | CUSCO (PER)
10º dia | 19 de agosto – sexta-feira | CUSCO (PER) – PUERTO MALDONADO (PER) - 478km / 10h aprox. 
11º dia | 20 de agosto – sábado| PUERTO MALDONADO (PER) – RIO BRANCO (AC/BRA) - 573km / 9h aprox. 
12º dia | 21 de agosto – domingo | (AÉREO) RIO BRANCO (AC) – cidade de origem

Roteiro básico | 5 Dias / Expedição Redrider Cuzco Express 1
4 noites
Total aproximado 1.050km

1º dia | 07 de setembro – quarta-feira | (AÉREO) cidade de origem – RIO BRANCO (AC)
2º dia | 08 de setembro – quinta-feira | RIO BRANCO (AC/BRA) – PUERTO MALDONADO (PER) - 573km / 10h 
aprox.
3º dia | 09 de setembro – sexta-feira | PUERTO MALDONADO (PER) – CUSCO (PER) - 478km / 10h aprox. 
4º dia | 10 de setembro – sábado | CUSCO (PER)
5º dia | 11 de setembro – domingo | (AÉREO) CUZCO (PER) – LIMA – cidade de origem

Expedição Redrider Cuzco Express 2
Roteiro básico | 5 Dias / 4 noites
Total aproximado: 1.050km

1º dia | 14 de setembro – quarta-feira | (AÉREO) cidade de origem – LIMA – CUSCO (PER) 
2º dia | 15 de setembro – quinta-feira | CUSCO (PER)
3º dia | 16 de setembro – sexta-feira | CUSCO (PER) – PUERTO MALDONADO (PER) - 478km / 10h aprox. 
4º dia | 17 de setembro – sábado | PUERTO MALDONADO (PER) – RIO BRANCO (AC/BRA)
- 573km / 9h aprox.
5º dia | 18 de setembro – domingo | (AÉREO) RIO BRANCO (AC) – cidade de origem 

Expedição Vale Sagrado dos Incas 2
Roteiro básico | 10 Dias / 9 noites
Total aproximado: 2.600km

1º dia | 14 de outubro – sexta-feira | (AÉREO) cidade de origem – RIO BRANCO (AC)
2º dia | 15 de outubro – sábado | RIO BRANCO (AC/BRA) – PUERTO MALDONADO (PER) - 573km / 9h30min 
aprox.
3º dia | 16 de outubro – domingo | PUERTO MALDONADO (PER) – URUBAMBA/OLLANTAYTAMBO – VALE 
SAGRADO (PER) - 561KM / 11h30 aprox. 
4º dia | 17 de outubro – segunda-feira | OLLANTAYTAMBO – MACHU PICCHU – OLLANTAYTAMBO (trem)
5º dia | 18 de outubro – terça-feira | VALE SAGRADO (PER) – CUSCO (PER) - 80km / 3h aprox.
6º dia | 19 de outubro – quarta-feira | CUSCO (PER)
7º dia | 20 de outubro – quinta-feira | CUSCO (PER) – SICUANI (PER) (Montanhas Coloridas) - 139km / 3h30 
aprox. 
8º dia | 21 de outubro – sexta-feira | SICUANI (PER) – PUERTO MALDONADO (PER) - 520km / 8h aprox.
9º dia | 22 de outubro – sábado | PUERTO MALDONADO (PER) – RIO BRANCO (AC/BRA) - 573km / 9h aprox.
10º dia | 23 de outubro – domingo| (AÉREO) RIO BRANCO (AC) – cidade de origem

Expedição Amazônia – Andes – Pantanal
Roteiro básico | 17 Dias / 16 noites
Total aproximado: 4.400km

1º dia | 4 de novembro – sexta-feira | (AÉREO) cidade de origem – RIO BRANCO (AC)
2º dia | 5 de novembro – sábado | RIO BRANCO (AC/BRA) – PUERTO MALDONADO (PER) - 570km / 10h aprox.
3º dia | 6 de novembro – domingo | PUERTO MALDONADO (PER) – CUSCO (PER) - 480km / 10h aprox.
4º dia | 7 de novembro – segunda-feira | CUSCO (PER)
5º dia | 8 de novembro – terça-feira | CUSCO (PER) – PUNO (PER) - 386km / 7h30min aprox. 
6º dia | 9 de novembro – quarta-feira | PUNO (PER) – COPACABANA (BOL) - 142km / 3h30min aprox. 
7º dia | 10 de novembro – quinta-feira | COPACABANA (BOL) – LA PAZ (BOL) - 154km / 4h aprox. 
8º dia | 11 de novembro – sexta-feira | LA PAZ (BOL)
9º dia | 12 de novembro – sábado | LA PAZ (BOL) – UYUNI (BOL) - 540km / 8h aprox. 
10º dia | 13 de novembro – domingo| UYUNI (BOL)
11º dia | 14 de novembro – segunda-feira | UYUNI (BOL) – SUCRE (BOL) - 360km / 7h aprox. 
12º dia | 15 de novembro – terça-feira | SUCRE (BOL) – SANTA CRUZ DE LA SIERRA (BOL) - 466km / 11h aprox. 
13º dia | 16 de novembro – quarta-feira | SANTA CRUZ DE LA SIERRA (BOL)
14º dia | 17 de novembro – quinta-feira | SANTA CRUZ (BOL) – CORUMBÁ (MS/BRA) - 655km – 10h aprox. 
15º dia | 18 de novembro – sexta-feira | CORUMBÁ (MS) – BONITO (MS) - 348km - 5h aprox. 
16º dia | 19 de novembro – sábado | BONITO (MS)
17º dia | 20 de novembro – domingo | BONITO (MS) – CAMPO GRANDE (MS) - 297km - 4h30 - (AÉREO) – cidade de origem


Expedição RedRider Transpantaneira e Fronteira Oeste
Roteiro básico | 11 Dias / 10 noites
Total aproximado: 3.500 km

1º dia | 24 de novembro – quinta-feira | (AÉREO) cidade de origem – CAMPO GRANDE (MS)
2º dia | 25 de novembro – sexta-feira| CAMPO GRANDE (MS) – CHAPADA DOS GUIMARÃES (MT) - 700km -
10h aprox. 
3º dia | 26 de novembro – sábado | CHAPADA DOS GUIMARÃES (MT) – PORTO JOFRE (MT) - 318km / 6h aprox. 
4º dia | 27 de novembro – domingo | PORTO JOFRE (MT)
5º dia | 28 de novembro – segunda-feira | PORTO JOFRE (MT) – PONTES E LACERDA (MT) - 554km / 9h aprox.
6º dia | 29 de novembro – terça-feira | PONTES E LACERDA (MT) – VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE (MT) -
77km / 1h30min aprox.
7º dia | 30 de novembro – quarta-feira | VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE (MT) – CACHOEIRA UIRAPURU 
– COMODORO (MT) - 268km / 8h aprox.
8º dia | 1 de dezembro – quinta-feira | COMODORO (MT) – ROLIM DE MOURA (RO) - 366km / 5h30min aprox.
9º dia | 2 de dezembro – sexta-feira | ROLIM DE MOURA (RO) – FORTE PRÍNCIPE DA BEIRA – COSTA MARQUES 
(RO) - 379km / 8h aprox.
10º dia | 3 de dezembro – sábado | COSTA MARQUES (RO) – PORTO VELHO (RO) - 714km - 10h30min aprox.
11º dia | 4 de dezembro – domingo | PORTO VELHO (RO) – cidade de origem









 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Leandro Mello leva donos de Honda CBR 1000 RR-R para a pista


Sabe aquela moto exclusiva com poucas unidades vendidas, repleta de tecnologia e com desempenho digno de um bólido de competição? Pois é, a Honda CBR 1000 RR-R é assim! Uma moto de pista disfarçada de moto de rua que traz em seu DNA heranças da RC 213V-S. Até aí, pouca novidade. Muitas marcas já trouxeram modelos assim para o Brasil entre elas BMW e Kawasaki. Mas a Honda se superou no quesito relacionamento ao levar para a pista os felizardos que compraram o modelo para um dia especial junto com os pilotos Leandro Mello e Eric Granado. 

Clique para conhecer os programas RedRider

Chamado de CBR Track, o evento tinha a função de transmitir aos clientes – iniciantes ou já participantes de track day – técnicas e informações para que pudessem tirar o melhor da CBR 1000 RR-R dentro uma pista. O local não poderia sem mais interessante: a Fazenda Capuava, no interior de São Paulo. Além de Eric Granado, que representa o Brasil no Mundial de Motovelocidade, o piloto Leandro Mello (Embaixador da Honda) e os instrutores da Motors Company transmitiu aos participantes seu conhecimento. Primeiro numa palestra técnica e depois na prática. Segundo Leandro “foi interessante observar a evolução dos pilotos, àqueles que já tiveram experiência em pista conseguiram se aprimorar com a moto, já quem nunca rodou num autódromo conheceu esse mundo mágico”.

Essa magia que Leandro se refere é a possibilidade de acelerar até o seu limite físico e de habilidade. Para isso eles tinham à disposição uma das motos mais modernas do com mundo - com 216 cavalos – e o local que oferece segurança e condições de extrair o melhor dessa máquina. Um deles é Sérgio Porto que veio Curitiba “para adquirir novas experiências e desfrutar do evento”.


Ações assim são importantes para marcas, clientes e todos os entusiastas. Organizado pelo RedRider o evento amplia o leque de opões disponíveis para motociclistas que buscam aumentar seu conhecimento técnico e teórico sobre seu veículo. Além das aventuras e cursos on e ff road o CBR Track mostra a maturidade do nosso mercado de motos Premium. 


quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Você de Africa Twin

 


Hoje a Honda Africa Twin Adverture Sports, equipada com o câmbio DCT, pode ser considerada a big trail mais moderna do Brasil. A tecnologia empregada no câmbio, também adotado nos modelos X-ADV e Gold Wing, permite que o piloto não se preocupe com a troca de marchas ou apertar e soltar o manete de embreagem o giro do motor é passado ao câmbio e, consequentemente, movimenta a relação primária (pinhão). Vale lembrar que a marchas e o é feita de forma automática com muita precisão, de uma maneira que nenhum piloto conseguiria fazer...

OK, mas na prática como isso funciona? Eu já tinha experimentado esse câmbio na versão de 1.000 cc. Porém a Africa Twin, na versão 1.100, é uma moto nova. Veja como ela se comportou na cidade, na estrada e na terra...

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São Paulo cruel

Peguei a Africa Twin na sede da Honda, no Bairro do Morumbi, em São Paulo e fiquei muito feliz ao ver que ela veio com o banco baixo. Um acessório que ajuda os pilotos de menor estatura a dominar a máquina. Em meio ao trânsito travado da cidade, conseguia apoiar os pés no chão e rodar tranquilamente. Com a ajuda do DCT não tinha preocupações em trocar de marchas, apertar o manete da embreagem etc... Tudo era feito pelo sistema de dupla embreagem que interpreta as intenções do piloto. Para isso o poderoso processador da moto lê tipo de piso, condições da moto - como rotação do motor e posição do acelerador, por exemplo. Tudo em um passe de mágica, vale lembrar que nenhum ser humano conseguiria interpretar. Veja abaixo o funcionamento do sistema DCT

Eu já conhecia esse sistema, adotado na VFR 1200X Crosstourer, com a qual viajei até Rio Branco (AC) há alguns anos. Agora, na nova Africa Twin 1100, o sistema evoluiu muito, tornou-se mais inteligente. Apesar de tantos botões e tecnologia, foi muito fácil acostumar.
Deixei o trânsito travado de São Paulo para trás e peguei a Via Dutra para depois, na altura do bairro de Guarulhos, encarar a subida da serra na Fernão Dias, essa foi a hora de conhecer toda a saúde do motor de dois cilindros paralelos (com 100 cv de potência). Na verdade, o torque superior a 10 kgf.m empolga muito e se mostrou perfeitamente casado com o câmbio (6 marchas) e o sistema de suspensão. 
Quando a noite caiu foi a vez de conhecer o funcionamento do sistema de iluminação que também atua de forma inteligente, acompanhando o movimento lateral da moto (nas curvas) amplia o facho do facho de luz como se o farol estivesse virando, para iluminar melhor a estrada.


Entre as muitas viagens que fiz com a Africa Twin, a mais legal foi a visita ao piloto André Azevedo que, junto com Klever Kolberg, foi primeiro brasileiro a participar do Rally Paris-Dakar em 1988. Entre tantos desafios nas areias africanas André também falou dos benefícios do sistema DCT da Africa Twin. Adepto das aventuras, ele tem duas Africa Twin na garagem: uma 2017 (versão Manual de 1.000 cc) e uma DCT, ano 2022.

André Azevedo falou de suas conquistas no Dakar, atrás dele a sua Africa Twin 2017

Quem costuma viajar pela região de São José dos Campos (SP) sabe que lá a Dutra pode ser considerada uma mistura de estrada e avenida. É interessante notar como o fluxo se mistura, gente que sai do bairro e entra a 50 km/h na rodovia enquanto carretas apressadas (e pesadas) rodam a mais de 100 km/h, imagina a confusão... Nesse trânsito alucinado o DCT se destacou por permitir uma tocada agressiva, com retomadas furiosas. Para se livrar do fluxo insano, bastava acelerar que o câmbio entende que o piloto quer ganhar velocidade rápido, em questão de segundos caminhões, ônibus, carros e muitas motos ficavam para trás...

Todos os gatos são pardos

Também me diverti bastante nas curvas abertas da Rodovia D. Pedro e depois no trecho de serra para Joanópolis. Lá é meu quintal para conhecer o temperamento da suspensão da moto, bastava escolher a posição de pilotagem adequada para desfrutar do melhor que um big trail pode oferece.
Fiz uma parada para abastecer e confirmar o consumo da Africa Twin 1100 DCT. Durante a avaliação ela gastou, em média, 17 km/litro, projetando a autonomia de . Com tantos radares em nossas estradas foi difícil chegar perto do limite, mas aos 200 km/h, ela mostrava muito folego no motor. 

O consumo médio foi de 17 km/litro com o tanque de 24,8 litros eu poderia rodar mais de 400 km 



quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Conhecendo o Mato Grosso

Chapada dos Guimarães captada pela lente de Edson Rodrigues (dovulgação)

Quem deseja viajar de moto e procura um destino interessante pode se encantar com o lado norte do Pantana, no Mato Grosso. A expedição pode ser feita de Honda Africa Twin 1.100 com Cassiano Marques que é o operador do programa na Região Norte do Brasil. 

Um dos roteiros tem início em Rio Branco (AC) e ruma para direção à Rondônia para depois chegar ao Centro-Oeste. A viagem percorrerá cerca de 3.500 km, sendo 500 em terrenos off-road. Essa incursão no fora de estrada, segundo o guia e organizador da expedição, “é a oportunidade perfeita para conhecer a versatilidade do modelo Africa Twin”.

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Ao todo são treze dias de viagem passando pelo Pantanal, Chapada dos Guimarães e muitos outros lugares pouco conhecidos como a Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), com várias atrações, entre elas a Cachoeira da Belinha - vídeo abaixo.


O destino mostra o quanto o Brasil é fascinante e como esse tipo de programa, como o RedRider, é interessante para quem deseja viajar de moto. O piloto não tem preocupação, no pacote estão incluso o serviço de guia, assistência mecânica, a mordomia de viajar sem preocupação com reservas de hotéis e até um voo de balão. A experiência aérea tem a duração de uma hora e posso garantir que é fantástica.

O brasileiro está descobrindo o prazer do turismo de moto - Foto Idário Café (divulgação)

O organizador tem grande experiência e há muitos anos guia grupos de viajantes na ligação do Norte do Brasil com destinos como Peru, Bolívia, Chile e outros destinos da América do Sul. 

Informações: (68) 98100-8000


segunda-feira, 13 de setembro de 2021

No guidão, não!

 Segundo a Apple, prender o iPhone no guidão ou no chassis da sua moto pode causar problemas na câmera do aparelho. 

Veja notícia publicada pelo Olhar Eletrônico




domingo, 5 de setembro de 2021

Segredo: tudo sobre o voo que desafiou a morte

 



O avião, modelo Zivko Edge 540, atingiu a velocidade máxima de 245 km/h 

Texto e fotos: Divulgação Red Bull

Logo após o amanhecer de sábado, 4 de setembro de 2021, o piloto profissional e dublê Dario Costa, da Itália, escreveu um novo capítulo na história da aviação enquanto pilotava um avião de corrida pelos estreitos limites de dois túneis de automóveis fechados nos arredores de Istambul, na Turquia. Quase na escuridão e cercado pelo arco de concreto das paredes, Costa executou uma decolagem complicada dentro do primeiro túnel, passou por uma lacuna a céu aberto e, em seguida, continuou seu voo de 245 km/h através do segundo túnel, voando a menos de um metro do asfalto. 


Costa, 41, venceu a categoria top do Campeonato Acrobático Italiano e se tornou o primeiro piloto italiano a ingressar e ganhar uma vitória na Classe Challenger da Red Bull Air Race. Com mais de duas décadas de experiência de voo e numerosos feitos de aviação em seu crédito, ele já pilotou mais de 60 modelos de avião e registrou mais de 5.000 horas no ar - mais da metade em acrobacias de alto desempenho.



Costa, 41 anos, já pilotou por 5.000 horas a maioria em acrobacias

O Tunnel Pass foi de longe o feito mais exigente e complexo de Costa (foto acima), exigindo uma equipe de 40 pessoas, tecnologia de treinamento especialmente desenvolvida e mais de um ano de preparação. Ao longo do tempo, o projeto foi envolto em sigilo para limitar variáveis ​​e distrações, permitindo o foco total para um voo bem-sucedido que não era mais do que uma simples ideia no papel 12 meses atrás.


Um ano de preparativos para entrar na história da aviação 

Localizados fora de Istambul na Rodovia Northern Marmara e inicialmente colocados em serviço em março de 2020, os túneis duplos Çatalca são de última geração; mas foram projetados para o tráfego de automóveis, não para o voo de uma aeronave.


Ao comando de seu avião de competição Zivko Edge 540 especialmente modificado, Costa decolou dentro do primeiro túnel às 06:43, com a madrugada colocando o sol nas costas do piloto e oferecendo ótimas condições ambientais. A folga aérea limitada significava que ele tinha que manter a aeronave em uma trajetória de voo média entre 70 cm e 1 m acima do asfalto, enquanto também administrava uma distância apertada de cerca de 3,5 metros entre cada ponta de asa e as paredes implacáveis ​​do túnel. Para complicar a trajetória, havia mudanças na inclinação e na forma do túnel.

Da decolagem até a saída do segundo túnel, o voo durou 43,44 segundos, percorrendo uma distância de 2.260 metros e atingindo uma velocidade máxima de 245 km/h.

Mudanças no fluxo de ar, combinadas com a direção altamente sensível da aeronave, exigiram tempos de reação do piloto de menos de 250 milissegundos e movimentos finos das mãos de meros milímetros durante o voo. Um dos momentos mais críticos veio na lacuna de 360 ​​metros entre os túneis, que expôs o avião de acrobacia a ventos cruzados enquanto Costa se preparava para colocá-lo na abertura baixa e estreita do segundo túnel.


Ventos entre os túneis deslocaram o avião para à direita

Costa descreveu: “Tudo parecia estar acontecendo muito rápido, mas quando saí do primeiro túnel, o avião começou a se mover para a direita por causa dos ventos cruzados e, na minha cabeça, tudo desacelerou naquele momento. Reagi e apenas me concentrei em colocar o avião de volta no caminho certo para entrar no outro túnel. Então, em minha mente, tudo acelerou de novo. ”


Quando o avião de corrida saiu disparado do outro lado, Costa fez um loop comemorativo antes de pousar. O piloto em êxtase disse: “Eu nunca voei em um túnel na minha vida - ninguém nunca tinha feito isso - então havia um grande ponto de interrogação em minha cabeça se tudo sairia como esperávamos ou se haveria algo para improvisar. Foi um grande alívio, é claro, mas grande, grande felicidade foi a emoção principal. Para mim é mais um sonho que se tornou realidade. ”

A conquista estabeleceu um novo recorde mundial no Guinness: o túnel mais longo percorrido por um avião (1.610 m). Quatro outros recordes notáveis ​​foram: primeiro voo de avião por um túnel, voo mais longo sob um obstáculo sólido (1.610 m), primeiro voo de avião por dois túneis, primeira decolagem de um túnel.

Air Race


"Se errar a parede não o perdoará", afirmou o mentor 
Besenyei

Costa foi orientado pelo piloto de corrida e acrobático húngaro Péter Besenyei, 65 (foto acima), uma lenda da aviação conhecido por seu papel no desenvolvimento e na competição na Red Bull Air Race. Besenyei também é conhecido por feitos como voar de cabeça para baixo sob a Ponte Chain em Budapeste.

O veterano afirmou: “Voar em um túnel não é uma situação normal. O ponto principal é a mentalidade. Porque voar direto a um metro do solo e seguir uma linha central não é tão difícil tecnicamente se você estiver sobre uma pista. Mas no túnel, especialmente um túnel escuro, e para sair do túnel para a luz e depois voltar para outro túnel escuro, é diferente. E também existem ondas aéreas que podem afetar o voo, e você deve esperar alguns solavancos. É difícil! Você sabe que, se cometer um erro, a parede não perdoará ”.

domingo, 29 de agosto de 2021

Uma Honda Tornado na terra dos Ursos

 Confira a história contada por uma velha Honda Tornado que rodou mais de 30 mil km para levar seu dono até o Alasca

Por Marcelo Gubert Fotos Arquivo Pessoal

nota da redação: a matéria foi publicada originalmente na Revista Duas Rodas 


Sou uma Honda Tornado e meu dono é o Marcelo Gubert. Ele tem 34 anos e, assim como eu, adora viajar. Fui fabricada em 2007 e, quando cheguei na concessionária ele foi me buscar. Marcelo é tecnólogo em eletromecânica e produtor rural, muito sistemático, atencioso e apaixonado por mecânica. Naquela época eu nem imaginava o tamanho da nossa parceria. Em 2011 ele veio com um papo de ir até o Alasca. Eu sabia que  outras motos já foram até lá, mas no começo, fiquei até meio intimidada. Eu já estava com 100.000 km no painel de outras andanças que fiz com o Marcelo. Sim, 100.000 km em menos de quatro anos. Gostamos de rodar!


Antes da viagem ganhei uma revisão completa, o Marcelo cuida muito bem de mim. Desmontou cada parafuso. Trocou a corrente de comando e alguns retentores por precaução. Limpou e lubrificou cada rolamento e cada pino meu. Descarbonizou e alinhou os anéis do pistão, minha camisa estava um brilho! Também ganhei pneus e relação novos. O Marcelo bolou um esquema pra levarmos combustível extra. Com umas barras de alumínio e poucos parafusos fixou dois galões plásticos de 5 litros nas minhas laterais. Agora eu tava me sentindo uma Maxi trail: tinha autonomia para 500 km. 


Em maio de 2011 saímos de casa, em Medianeira, no Paraná. Da minha garagem no interior do Paraná até a Colômbia o ritmo foi firme. Demoramos nove dias para chegar a Bogotá. A gasolina da Argentina é boa mas eu não gostei da 98 octanas. Dei umas falhadas nas retomadas e pedi pro Marcelo usar a 92. Rodamos nesse trecho uma media de 800 a 1.100 km por dia, das cinco da manhã até as sete da noite. Marcelo tem uma tocada tranquila, não passamos dos 100 km/h e só paramos pra algumas fotos, pra abastecer ou pra ele tomar algum refrigerante. Nosso ritmo de viagem foi constante. O Marcelo quase nunca corre, mas foi comum entre as viagens ficarmos 12 a 14 horas por dia rodando. Nosso prazer é estar na estrada de sol a sol. Todos os dias saíamos ainda escuro pra amanhecer na estrada.


Entre 2009 e 2010 o Marcelo já tinha me pilotado nos países da América do Sul. Lembra dos 100.000 kms? Então; eu não gosto de passar duas vezes pelo mesmo caminho, coisa de Tornado sabe? Mas nessa viagem tivemos que repetir alguns caminhos. Sofri um pouco nos Andes Chilenos e com o vento da costa Peruana. No Equador tem muitas curvas radicais e uns vulcões irados! Em Quito trocamos o óleo e filtro. Marcelo Não deixa mecânico estranho colocar a chave em mim! Ele usa óleo mineral de boa qualidade e substitui o filtro toda vez. “Óleo é dinheiro a juro” ele me diz. 

Virei carga

Quando chegamos em Bogotá me disseram que teríamos que voar num cargueiro até o Panamá. Eu até queria ir por Darien (ligação por terra entre Colômbia e Panamá), mas o Marcelo disse que estava perigoso por aquelas bandas. No cargueiro tinha muita mercadoria e até dois cavalos. O cachorro farejador da aduana carimbou minha roda dianteira e o voo não foi dos melhores, chovia e balançava tudo naquele avião.

 


Gostei muito do Panamá! O único lugar que vimos placas dizendo “Reasuma la velocidad” (veja na foto) e rodar é o que mais gostamos de fazer: Como dizem por aqui, ‘llantas adelante’. Nossa tocada na América Central foi suave. Pouca distância entre vilarejos e polícia pra todo lado. O Marcelo sabia que não podia infringir leis, senão eu ficaria num pátio de delegacia sozinha e depois do medo no cargueiro nós queríamos mesmo era estrada!


Nicarágua, Honduras, El Salvador. Cada aduana eu ficava horas parada na fila enquanto o Marcelo fazia meus documentos de importação temporária. Volta e meia vinha alguém tirar meu decalque do numero de chassi. Em todo lugar as perguntas eram parecidas:

 “?eres una Honda dos cincoenta?”

“?viene de Brasil en esta moto chica?”

“?cuanto custa una Tornado em Brasil?” (risos. Quem viaja sabe que vivem perguntando isso)


Entramos no México e meu pneu traseiro estava ficando careca. Já tínhamos rodado mais de 10.000 e sobre o banco havia muita bagagem. Minha carga entre combustível e peças de reposição passava de 35 kg. O Marcelo tinha jaqueta, uma calça e duas cuecas: uma pra ida, outra pra volta. Não gostei da gasolina mexicana. Muito cara e misturada com um etanol estranho. Eu tentava não engasgar, mas entre uma retomada e outra as vezes tossia um pouco. No geral não tive problemas. Nada de vazamentos, minha corrente teve desgaste normal pois estava sempre lubrificada e com a tensão perfeita. Spray de óleo fino nas partes móveis e no chassi pra eu não oxidar. Graxa e óleo viscoso na corrente todas as noites no estacionamento do hotel. 

Perto de Puebla um pneu traseiro estava levemente vazio. O Marcelo tem uma sensibilidade muito grande pra isso, está sempre me olhando e sentiu numa curva que a traseira dançou um pouco. Paramos num posto policial logo em frente e resolvemos isso. Tínhamos tudo na bagagem: cavalete de alumínio pra me erguer, duas câmaras de ar novas, bomba de encher. Não ficamos abatidos porque estávamos trocando um pneu furado, mas, no México! Dias depois tivemos que comprar um pneu traseiro novo, “hecho em Mexico”, sorte que não tinha muita pimenta... rsrsrsrsrs

Finalmente 


A aduana dos Estados Unidos foi mágica, “Hello tio Sam”! Eu já via placas da Chevrom do outro lado. Os “cops” revistaram tudo. Pediram ate pra tirar meu banco pra ver se havia armas ou drogas escondidas em mim. Deu até vontade de responder: “Take easy Sir... keep calm and Road, Road!”

Dias depois estávamos no Arizona, nela mesma: a lendária Route 66. Lugar das Harleys, dos estradeiros... e eu, uma 250cc made in brazil ali! Me escorreu uma gota de óleo no cavalete lateral (emocionada). Uma Trail pegando no peito o vento dos desertos americanos. Foi Emocionante! As custons e choppers passavam por nos roncando forte e nem imaginavam de onde vínhamos ou para onde iríamos!

Não imaginava quanto os americanos gostam da minha marca. No Brasil sou uma simples Honda trail, mas lá era uma estrela. Os gringos arregalam o olho me olhando: “Two fifth? Uowww!!! I sow a Gold Wing”. Pensava comigo guarde suas milhares de cc a mais. Nós só temos 249 cc e estamos aqui.


Por uns dias viramos turistas. Rodamos pertinho do Grand Canyon, entre Sequoias gigantes, não vimos o Guarda Smith nem o Urso Catatau. Rodamos na Strip em Las Vegas, Golden Gate, Pacific Highway 01. O Marcelo gritava dentro do capacete o tempo todo: “Pobre, mas o cafezinho é doce!” Ele estava muito feliz. Eu sentia isso quando parávamos para alguma foto. Ele explorou meus melhores ângulos; todos! Quando saímos de casa ele conversou serio comigo, teríamos pela frente uma aventura mítica. Não é qualquer moto que vai do Brasil até os EUA. Então combinamos o seguinte: “Sobe ai, acelera e vamos!”



Quase no extremo norte dos EUA o frio começou apertar. Pela manhã eu precisava de uma água quente sobre motor pra não forçar muito a bateria na partida. Nesse ponto o Marcelo foi incrivelmente atencioso. Fazia tudo com perícia pensando na minha durabilidade. A cada seis  ou sete mil km trocávamos óleo e filtro. Calma, não se assuste. A recomendação do Fabricante não é essa! Portanto, não tente fazer isso em casa. Nosso ritmo de viagem era diferente. Na América do Sul a média era 900 km por dia, na América Central 450 km no México e Estados Unidos 600 km a cada dia. Basicamente era uma troca de óleo por semana e o Marcelo sempre deixava meu nível um pouco acima do máximo. Com mais óleo no cárter a degradação do lubrificante era mais lenta. Além disso, ele sempre conferia filtro de ar, regulagens de freio, cabos, espias. Trocamos a vela na Califórnia por precaução pra nunca forçar minha bobina. Sou uma 250cc, mas gosto de funcionar com harmonia. 

Entramos no Canadá em um domingo e outra vez furou o pneu traseiro. Paramos pra trocar no pátio de um banco numa cidadezinha igual dos filmes que víamos na TV. Logo chegaram três carros de policia para ver o que havia. Enquanto o Marcelo fazia amizade com os ‘Cops’ eu tava ali, calçada no cavalete de alumínio e o Ford Crown Victoria da viatura piscava pra mim... (risos) 


Até então quase não tínhamos rodado na chuva, mas no Canadá ela chegou com força. Vários dias nublados, extremamente frios, garoando o tempo todo. Com pavimento molhado não tem relação que dure. A minha começava a bater e o Marcelo decidiu substituir por uma nova que trazíamos e deixar essa usada na bagagem ainda ‘utilizável’ para um caso de emergência. Estávamos do outro lado do mundo e seria muito prudente termos um “plano B” para certas adversidades. 

Ursos

Ursos são incríveis: o primeiro que vimos no alto de uma montanha, paramos... O Marcelo montou o tripé da câmera, puxou todo o zoom “olhaaaa, um urso!”

No segundo dia, “olha... mais ursos!”. Dias depois era urso pra todo lado tinha que buzinar para ursos, bisão, veado e carneiros selvagens. 

Estávamos rodando na Alaska Highway. Emocionante. O ritmo era o mesmo 90 a 100 km/hora. Pra que a pressa jovem? Queríamos que aqueles quilômetros. A vantagem da paixão por viajar é saber que a cada quilômetro da ida, haverá outro na volta.


Planejamos chegar em junho quando o sol fica no horizonte praticamente o tempo todo.  Chegamos em Watson Lake onde está a Forest Sign e não achamos local para pernoitar, tudo lotado. Marcelo encheu o tanque e a chuva parou e voltamos para a estrada. A todo instante havia placas informando o que próximo posto estava a 250 km. Isso me deixava excitada: quanto mais deserto melhor!

Seguimos com o sol quase tocando o horizonte, mas era quase meia noite. Por alguns instantes escureceu e a tocada foi mais leve, entre 60 e 70 km/hora. Perto das quatro da manhã chegamos a Whitehorse, abastecemos e seguimos em frente para fechar 24 horas de viagem sem parar. O dia estava lindo e não queríamos parar para dormir. Café para o Marcelo. Gasolina novinha pra mim. Rodamos até as três da tarde quando chegamos em Beaver Creek, a última vila antes do Alasca. Estávamos longe de casa, praticamente 50 dias viajando e fizemos nosso Iron Butt pessoal: 32 horas pilotando por 1.793 km. Foi cansativo, mas vencemos!


No dia seguinte a cereja do bolo, a fronteira com o Alasca. Centenas de foto na placa que tanto imaginamos. Estávamos no Alaska! O Marcelo me olhava com os olhos cheios de lagrimas. Gritava pra mim: “Olha onde estamos! Olha onde estamos?” Eu tinha alguns vazamentos e estava imunda. Tinha um pouco de gelo no meu painel. O agente da aduana carimbou um urso no passaporte do Marcelo e saiu da cabine pra me ver. “Did you came from Brazil until here on this bike?” Confesso que nem eu estava acreditando. Foram quase 50 dias sozinhos, eu e o Marcelo. 

Seguimos a Fairbanks e lá a noticia triste. Muita chuva em direção a Prudoe Bay e hotéis lotados com viajantes ilhados lá. Achamos prudente voltar. Já havíamos conquistado a última fronteira ou “the last border” como dizem por aqui. Vamos aproveitar o caminho de volta.



Caminho de volta

No retorno mudamos o caminho e passamos pelo interior do Canadá e o centro dos Estados Unidos. Sempre desviávamos cidades grandes. Prefiro rodar por vias locais e vilarejos. Não gosto de Correr. Sou uma Tornado: não tenho pressa, mas também não paro!

A tocada leve do Marcelo nos fez chegar aqui com segurança. O segundo pneu estava quase acabando no meio dos EUA. Achamos um pneu dianteiro de Harley, aro 18 polegadas, que serviu na minha traseira e seguimos até Miami, na Flórida na costa leste. 

Como o Marcelo tinha compromissos no Brasil o melhor foi me despachar. Lá fui eu novamente para o porão de um avião e voltei para o Brasil toda desmontada. Em Miami meu painel somava 33.000 km desde que saímos da minha garagem. Passamos por 13 países só nessa viagem. Mesmo cansado o Marcelo nunca descuidou da minha manutenção. Não tivemos nenhuma queda e não precisamos de auxilio de terceiros. 


Depois desta viagem vieram outras. Fomos até Ushuaia, no extremo sul da Argentina, outras vezes até a Patagônia, no Chile, e muitas aventuras pelo Brasil. Hoje estou com 230.000 km no painel, claro que não tenho mais aquele pique, mas não penso em parar. Até a próxima!


sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Viagem de um dia para conhecer a Serra do Lopo, em Extrema (MG)


Para você o que é liberdade? Trabalhar muito, ficar rico e desfrutar do luxo? Ou apenas arrumar a mochila e sair pelo mundo sem preocupações?  Concordo que a resposta não é fácil. Penso que liberdade também é seguir por qualquer caminho. 

Com essa ideia na cabeça parti para uma viagem curta, fazer um bate e volta até cidade mineira de Extrema. Pela rodovia Fernão Dias, a BR-381, é rapidão. Partindo de São Paulo você rodará somente 115 quilômetros. Como eu moro em Atibaia, fica ainda mais fácil.

Prepare as moedas, são duas paradas de pedágio, quando fiz o roteiro o valor de cada é de R$ 1,15. Aconselho levar trocado no bolso e parar o mínimo possível na cabine, afinal, moto e pedágio não combinam. Até publiquei um vídeo sobre esse tema no meu canal Moto Escola, veja abaixo. 


Terra de extremenses

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) menos de 40 mil pessoas moram em Extrema e, quem nasceu lá, é extremense. Legal essa denominação EXTREMENSE. Gostei. Além de nome peculiar, a cidade é repleta de atrações para quem gosta de aventura e comida boa.

Um dos destinos mais populares é a Serra do Lopo. Lembra que no começo do relato eu falei de liberdade? Pois é, isso está ligado ao veículo que escolhi: a scooter Honda ADV. Com ela estava tranquilo em relação ao tipo de estrada que pegaria para subir até o topo da serra e chegar nas rampas de decolagem.


Chegando na cidade, passando a rodoviária, bastou seguir as indicações e, após atravessar um bairro, estava no pé da subida. Não tem erro, mas prepare-se para rampas inclinadas. São sete quilômetros e a pista vai alternado entre calçamento de pedras, asfalto ruim e terra. Posso dizer? Foi uma diversão curtir o funcionamento da suspensão do valente ADV naquela manhã de sexta-feira quando estava praticamente sozinho na estrada.


Entre uma parada e outra (para captar imagens) é possível ouvir o som de pássaros e macacos que habitam as matas. Lá no alto (são 1.600 metros) o visual é incrível. De um lado, você enxerga a cidade com várias indústrias ao redor. Do outro é possível ver a represa do Jaguari e as montanhas da Serra da Mantiqueira.

Mineralizei

Depois das fotos e bater um longo papo com o Alemão - mecânico de motos da cidade, que conheci na rampa - era hora de descer e matar a fome. Numa cidade mineira, é obrigação buscar comida boa, típica da região.
Em Extrema minha dica é o Armazen Bertolotti. Comi um prato mineiro (com direito a linguiça, tutu, arroz, couve, ovo e claro, aquele PEDAÇÃO de torresmo. Segundo eles, o melhor do mundo... Depois o incrível pudim de leite. Na minha opinião, um dos melhores que já provei. 

Barriga cheia, pé na areia

Depois o almoço, subi no ADV rumo a Atibaia - minha cidade. O consumo de 40 km/litro e os pedágios baratos (no caso de Atibaia, apenas um) faz desse roteiro uma opção bem interessante para quem deseja gastar pouco e curtir muito. Na minha opinião, isso também é liberdade. Veja no vídeo

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quarta-feira, 21 de julho de 2021

É legal viajar numa moto de câmbio automático? Confira minhas impresões

 Em 2013 fizemos uma grande viagem até Rio Branco, capital do Acre. Tudo foi novidade naquela expedição que tinha dois atrativos: conhecer a região e viajar (pela primeira vez) numa moto automática, a Honda 1200 VFR Crosstourer . Estamos voltando no tempo e falando novamente dessa viagem por conta da chegada ao Brasil da Honda Africa Twin 1100 que traz versão DCT - sistema que faz a troca das marchas automaticamente - como uma das grandes novidades. Por conta disso, muitos seguidores do Canal Trajetos & Destinos e leitores do blog perguntaram a minha opinião sobre o sistema. Então vamos lá...

Na viagem de 4.000 km até Rio Branco, conheci o funcionamento do câmbio DCT

O sistema DCT já equipava a Honda VFR 1200 X Crosstourer quando eu e o Mário Villaescusa nos embrenhamos no Centro-Oeste do Brasil para cruzar o Mato Grosso, Rondônia e, finalmente, chegar ao Acre. Foi uma jornada de quase 4.000 km que percorremos em cinco dias - um deles foi descanso em Cuiabá (MT).

Nessa jornada foi interessante para conhecer a fundo (e na prática) o funcionamento do sistema. A troca de marchas era praticamente imperceptível enquanto o motor despesa o toque de 12,8 kgf.m empurrando os 260 kg da moto. Ainda tínhamos a bagagem e o fotógrafo Mário Villaescusa, eram quase 400 kg percorrendo a famosa BR-364, a principal estrada da região.

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Quando era necessário, bastava reduzir a marcha (usando as botões na não esquerda) que o motor subia de giros, a moto ganhava "força" e fazia ultrapassagens sem maiores problemas. Nossa viagem foi tranquila e confortável, e as lembranças do "cambio automático" foram as melhores possíveis.

Essa viagem foi publicada no Portal UOL e você pode conferir aqui

E no off-road

Passados quase oito anos, chegou a vez de tomar contato novamente com uma moto de câmbio automático. Em dezembro de 2020, fomos convidados para conhecer a versão DCT da Africa Twin 1000. Quanta diferença! Tanto no funcionamento do câmbio quanto na agilidade da moto.


Nascida para encarar os trechos fora-de-estrada, a  Africa Twuin 1.000 DCT - que pesa 232 kg - mostrou muita agilidade nos testes de slalon (entre os cones) e também nos obstáculos off-road. Fiquei o dia inteiro rodando com a moto, no começo achava que ela iria morrer por estar em baixa velocidade, a todo momento buscava o mante que embreagem e o pedal (que não existem...)


Vale a pena?

Em pouco tempo voltei a me acostumar com o câmbio automático e relembrei da ótima sensação que tive com a Crosstourer em 2013. Hoje eu uso um scooter diariamente e um dos atributos que mais me atraem nesse tipo de veículo é a facilidade de pilotagem, por conta do câmbio que dispensa as trocas de marchas. A mesma facilidade que que experimentei na Crossouter e na Africa Twin DCT. Tudo é questão de tempo e costume...

Veja o vídeo no Canal Trajetos & Destinos onde comento sobre o câmbio DCT e nossa viagem até o Acre de Crosstourer. 

sábado, 19 de junho de 2021

Até a Serra da Canastra de Honda ADV

 Rodamos 1.200 quilômetros com o scooter Honda ADV para conferir seu desempenho na cidade, na estrada e até nas trilhas


texto Cicero Lima, fotos Fabiano Godoy

O scooter ADV é um modelo de sucesso, tanto que suas vendas até maio/2021 passavam de 6.000 unidades. Muitos desses consumidores se encantaram com o design arrojado e agressivo do modelo que tem como principal argumento seu estilo aventureiro. Para conferir se ele realmente merece esse estilo, partimos numa aventura até a Serra da Canastra, em São Roque de Minas (MG). Foram percorridos 1.200 km – ida e volta – onde foi possível avaliar o modelo, saber seu consumo de combustível, desempenho e – o principal – se ele é tão valente. Vamos lá?

Equipado com o mesmo motor do Honda PCX 150 (o mais vendido do Brasil) tem a capacidade de 149,3 cc e usa refrigeração líquida. Sua potência máxima de  13,2 cv a 8.500 rpm enquanto o torque de 1,38 kgf.m está disponível em 6.500 giros. Os números são idênticos ao da PCX, porém as faixas de giros são menores – com destaque para o torque que chega mais cedo. A mudança se deve ao maior fluxo de ar que chega ao propulsor por conta de alterações no duto de alimentação.  Na estrada rodamos com ele na faixa dos 90 km/h sem problemas e a velocidade máxima chegou aos 110 km/h.

O consumo durante a viagem oscilou entre 29 km/litro – quando acelerávamos o máximo. O melhor consumo foi de 43 km/litro – rodando nas estradas de terra. O consumo médio ficou na casa dos 35 km/litro, com isso sua autonomia pode passar dos 280 km, por conta do tanque com capacidade para 8 litros. Como em qualquer veículo, o consumo de combustível depende da pilotagem, manutenção e qualidade da gasolina – entre outros fatores.

Na viagem muita gente perguntava a “cilindrada” e mostravam surpresa ao saber que tem 150 “cilindradas”. A surpresa se justifica, afinal o porte, as linhas afiladas e o sistema de iluminação em LED ajudam a encorpar o modelo que,  na minha opinião, é muito bonito.


Pneus, roda & cia

O quadro, do tipo berço duplo em aço – é o responsável por sustentar o motor e ancorar suspensão traseira e dianteira. Por falar em suspensão, a grande mudança (se comparado ao PCX) é o curso de suspensão que ganhou  3 cm na dianteira e 2cm, pode parecer pouco, mas é um acréscimo de 30% e 20% respectivamente que promete maior conforto em qualquer tipo de piso.

Nas trilhas, repletas de buracos e pedras soltas, foi o local ideal para testar o sistema – chamado Twin Subtank – da Showa que absorveu muito bem as ondulações e manteve a roda traseira em contato com o solo. Isso garantiu mais segurança e conforto, mesmo durante as frenagens.

Por falar em segurança, o freio dianteiro tem disco de 240 mm –com sistema ABS – enquanto a traseira usa disco de 220 mm.


Nos pneus de uso misto está a assinatura aventureira do modelo. Na dianteira 110/80, roda de 14 polegadas, na traseira 130/70 roda de 13 polegadas. A distância livre do solo, item fundamental para ter tranquilidade em locais não pavimentados, é de 165 mm. Essa característica também justifica sua cara aventureira e, na prática, se mostrou útil – as fotos mostram isso!

 O banco está a 795 mm do solo e permite apoiar os pés com facilidade para controlar os 127 kg (a seco) desse novo Honda. Aliás, em algumas situações, o baixo peso e a facilidade de realizar manobras foram importantes para curtir a viagem e chegar nas cachoeiras – o que seria muito complicados com motos grandes (mesmo as big trails).

As luzes em LED mostraram eficiência nos trechos noturnos e ajudam a destacar o scooter na estrada. O painel digital traz uma série de informações, entre elas o consumo instantâneo, e até avisa se a sua pilotagem está sendo econômica. Saída para adaptador de celular e chave chave Smart Key (que não precisa estar conectada ao scooter e sim no bolso ou na mochila do piloto) aumentam o conforto e a praticidade.

Na avaliação da revista Moto Escola, o Honda ADV se mostrou valente e econômico. Sua suspensão cumpriu sua função e permitiu encarar os desafios da Serra da Canastra. Claro que o trajeto exige um pouco de experiência de pilotagem, mas, se depender do Honda ADV, o caminho não importa!

Quanto custa?

Para saber o preço do ADV recomendamos que você entre no site do fabricante (clique aqui) ou confira na concessionária mais próxima. Isso é necessário pois os valores dependem da tributação de cada Estado e as taxas de frete.

Dados técnicos

MOTOR

Tipo OHC, monocilíndrico, 4 tempos, refrigeração a liquido

Cilindrada 149,3 cc

Potência Máxima 13,2 cv a 8.500 rpm

Torque Máximo 1,38 kgf.m a 6.500 rpm

Tanque de Combustível 8 Litros (gasolina)

Transmissão Tipo V-Matic

CHASSI

Tipo Berço Duplo

Suspensão Dianteira Garfo Telescópico

Curso  130 mm

Suspensão Traseira Dois amortecedores

Curso 120 mm

Freio Dianteiro disco de 240 mm (ABS)

Freio Traseiro disco de 220 mm

Pneu Dianteiro 110/80 - 14

Pneu Traseiro 130/70 - 13

MEDIDAS

Comprimento x Largura x Altura 1950 x 763 x 1153 mm

Distância entre Eixos 1324 mm

Distância Mínima do Solo 165 mm

Altura do Assento 795 mm

Peso Seco 127 kg