segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Estrada Cunha-Paraty, dicas e informações

 O roteiro é bem tranquilo e começa na saída 65, na Via Dutra onde tem a indicação para Cunha (SP) – distante 51 km. A estrada é bem agradável e, durante a semana, tem pouco fluxo de veículos. Na verdade parece o paraíso para quem deixou a movimentada Via Dutra para trás.

Rodeada de sítios e fazendas é bem comum encontrar carros, caminhões e tratores que circulam pela região em baixa velocidade. Tem gente que até se empolga com a velocidade, pois as curvas são abertas e podem ser feitas de forma rápida.


Um pouco antes de Cunha, o café Tudo da Roça (km 24,) é uma parada legal para ganhar algumas calorias, lá não faltam tentações doces e salgados kkkkk.

Em Cunha eu fiquei na Pousada Recanto dos Pássaros que se mostrou uma ótima relação custo/benefício e atendeu bem as expectativas. Gastei R$ 90 na diária (sem o café da manhã)

Até Cunha você leva cerca de uma hora e aí começa a parte mais legal do roteiro. A estrada sobe em direção as montanhas e a distância até Paraty (RJ) - foto acima da autoria de Caio Mattos -  é de 46 quilômetros.  As curvas passam ser mais fechadas e o visual do alto das montanhas é impressionante.



Em pouco tempo você atravessa a divisa do Estado de São Paulo com o Rio de Janeiro e entra na  RJ 165 que é a tal Estrada Parque Cunha-Paraty. Ela foi reformada e ganhou calçamento de bloquetes em seus 9,4 quilômetros de extensão. A velocidade máxima indicada pelas placas é de 30 km/h.

A estrada cruza o Parque Nacional da Serra da Bocaina e foi projetada para ter o menor impacto ambiental possível na Mata Atlântica. Até passarelas elevadas foram instaladas para a travessia de animais, entre eles suçuarana, anta, muriqui entre outros

A flora de região é repleta de espécies exóticas como samambaias, orquídeas e bromélias. Árvores enormes como  jequitibá, louro, canela ou guatambu também são vistas no parque. Vale dar uma parada e se permitir ouvir o “som da floresta” com pássaros exóticos e o assobio do vento cortando as árvores.


Na direção à Paraty a estrada é bem inclinada, pois Cunha está a 1.100 metros de altitude e você desce em direção ao mar – se prepare para usar bastante os freios e dê preferencia ao freio-motor.

Quando acaba o calçamento e começa o asfalto, é preciso um pouco mais de atenção com os cachorros, árvores caídas e quedas de barreiras. Curvas cegas e estreitas com pedras nas laterais. Lembre-se é uma estrada para passear e não acelerar...

Nas pontes estreitas existem semáforos para controlar o fluxo com o pare e siga. Chegando no pé da serra, o fluxo de pedestres, ciclistas e cachorros aumenta bastante e exige atenção na pilotagem. Também fique alerta com as lombadas que, nem sempre, estão bem sinalizadas. 

Tudo isso confere um clima de aventura para percorrer esse trecho que termina na bela Paraty. A cidade com suas ruas de pedras seculares, igrejas e praias maravilhosas merece ser conhecida, mas isso é assunto para outro vídeo.

 

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Um comentário:

  1. Paraty é linda de moto fica mais emocionante.
    Valeu pelo trajeto.
    Abraço forte

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