quarta-feira, 21 de julho de 2021

É legal viajar numa moto de câmbio automático? Confira minhas impresões

 Em 2013 fizemos uma grande viagem até Rio Branco, capital do Acre. Tudo foi novidade naquela expedição que tinha dois atrativos: conhecer a região e viajar (pela primeira vez) numa moto automática, a Honda 1200 VFR Crosstourer . Estamos voltando no tempo e falando novamente dessa viagem por conta da chegada ao Brasil da Honda Africa Twin 1100 que traz versão DCT - sistema que faz a troca das marchas automaticamente - como uma das grandes novidades. Por conta disso, muitos seguidores do Canal Trajetos & Destinos e leitores do blog perguntaram a minha opinião sobre o sistema. Então vamos lá...

Na viagem de 4.000 km até Rio Branco, conheci o funcionamento do câmbio DCT

O sistema DCT já equipava a Honda VFR 1200 X Crosstourer quando eu e o Mário Villaescusa nos embrenhamos no Centro-Oeste do Brasil para cruzar o Mato Grosso, Rondônia e, finalmente, chegar ao Acre. Foi uma jornada de quase 4.000 km que percorremos em cinco dias - um deles foi descanso em Cuiabá (MT).

Nessa jornada foi interessante para conhecer a fundo (e na prática) o funcionamento do sistema. A troca de marchas era praticamente imperceptível enquanto o motor despesa o toque de 12,8 kgf.m empurrando os 260 kg da moto. Ainda tínhamos a bagagem e o fotógrafo Mário Villaescusa, eram quase 400 kg percorrendo a famosa BR-364, a principal estrada da região.

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Quando era necessário, bastava reduzir a marcha (usando as botões na não esquerda) que o motor subia de giros, a moto ganhava "força" e fazia ultrapassagens sem maiores problemas. Nossa viagem foi tranquila e confortável, e as lembranças do "cambio automático" foram as melhores possíveis.

Essa viagem foi publicada no Portal UOL e você pode conferir aqui

E no off-road

Passados quase oito anos, chegou a vez de tomar contato novamente com uma moto de câmbio automático. Em dezembro de 2020, fomos convidados para conhecer a versão DCT da Africa Twin 1000. Quanta diferença! Tanto no funcionamento do câmbio quanto na agilidade da moto.


Nascida para encarar os trechos fora-de-estrada, a  Africa Twuin 1.000 DCT - que pesa 232 kg - mostrou muita agilidade nos testes de slalon (entre os cones) e também nos obstáculos off-road. Fiquei o dia inteiro rodando com a moto, no começo achava que ela iria morrer por estar em baixa velocidade, a todo momento buscava o mante que embreagem e o pedal (que não existem...)


Vale a pena?

Em pouco tempo voltei a me acostumar com o câmbio automático e relembrei da ótima sensação que tive com a Crosstourer em 2013. Hoje eu uso um scooter diariamente e um dos atributos que mais me atraem nesse tipo de veículo é a facilidade de pilotagem, por conta do câmbio que dispensa as trocas de marchas. A mesma facilidade que que experimentei na Crossouter e na Africa Twin DCT. Tudo é questão de tempo e costume...

Veja o vídeo no Canal Trajetos & Destinos onde comento sobre o câmbio DCT e nossa viagem até o Acre de Crosstourer. 

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